domingo, 25 de dezembro de 2016

Feliz Natal


O primeiro Natal a três foi óptimo! Muitas prendinhas para a princesa, muitos mimos, muito amor e muita comida, doces quero dizer (lá se vão os resultados das poucas idas ao ginásio). A meia noite da Carolina foi passada a dormir, como um bom bebé de 3 meses que ela é, mas quando chegámos a casa ainda houve tempo para a sua primeira tentativa de abrir uma prenda! 
Fizemos hoje pela primeira vez uma viagem de carro de 3h e correu muito bem, mas toda a saga de início viagem é digna de relato e farei com certeza muito em breve.
Tirei algumas fotografias para mais tarde recordar este Natal ainda mais especial. 


Nós mega catitas

Pormenor do tapa fraldas da Carolina (Sonhos de Bebé) com um lacinho amoroso

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Regresso ao ginásio

Com autorização da minha médica lá regressei ao ginásio 2 meses pós-parto. Algumas restrições ainda, devido à cesariana, mas lá fui eu cheia de fé! Fizeram-me um treino todo bonito à minha medida, um treino para “meninos”, mas a verdade é que sempre que fui treinar vim de lá toda partida. Lembrei-me que não gostava assim tanto de ginásio, gosto mais de aulas de grupo. Bem, mas tenho ido na mesma (poucas vezes admito) e sempre que vou aproveito todos os bocadinhos para descansar.
Inicio o treino com uma bela caminhada na passadeira, de preferência com vista para o parque de estacionamento do ginásio para poder ficar distraída a ver quem chega e quem sai. Arrasto-me entre uma máquina e a outra, descoordeno-me nos exercícios no tapete em que tenho que levantar a perna e braço ao mesmo tempo, mas de lados opostos, eu sou péssima com a direita e a esquerda. Penduro-me em modo frango nas máquinas que envolvem trabalhar os braços, é uma alegria cada ida ao ginásio!

Eu num dos meus momentos de descanso

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Realidades da maternidade #3 - Fazer Km em Casa

Quanto a vocês não sei, mas a minha Carolina gosta de andar ao colo, mas connosco em movimento. Sentamo-nos um bocadinho e passado uns minutos começa a protestar, quer passeio e cuscar tudo! Não tenho dúvidas que há dias em que me farto de fazer Km em casa, deve ser por isso que atingi tão rapidamente o peso anterior à gravidez, isto e a maminha claro.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

A minha experiência de amamentação

Amamentar foi para mim a coisa mais difícil da maternidade até ao momento. Foi e agora já não é, felizmente a Carolina é amamentada em exclusivo e não conhece sequer o sabor do leite adaptado. 

Fui daquelas sortudas que teve a descida do leite quando vim para casa (como deve acontecer com a maioria das mulheres porque ter apoio na maternidade não tinha graça nenhuma…). Tive tudo a que tive direito numa descida do leite! Umas mamas até ao céu, tão grandes que decerto não me deixariam morrer afogada, mamas quentes, em modo pedra, dor, calor, mamilos feridos… Durante os dias que a minha ocitocina e prolactina andavam doidas e havia leite a pingar por todo o lado, em que desejava que a Carolina quisesse mamar e ao mesmo tempo em que tinha dores de cada vez que a Carolina começava a mamar eu dormia sentada. É verdade dormia sentada porque as minhas mamas estavam tão pesadas que eu não conseguia deitar-me e levantar-me. Experimentei tudo o que me ensinaram no curso de preparação para o parto e algumas coisas resultaram melhor que outras. 

Tenho a agradecer às enfermeiras do Hospital Lusíadas que me aturaram e ajudaram com todas as dúvidas e angústias. Amamentar tornou-se uma saga: aplicar calor antes da mamada, usar mamilos de silicone, aplicar lanolina, discos de hidrogel, mamilos ao ar, aplicar frio para aliviar a dor pós mamada, retirar leite com a bomba, usar conchas para deixar os mamilos respirar e cicatrizar. Tive que fazer um grande investimento, mas agora não me arrependo. O uso da bomba não é consensual porque num momento em que o corpo está a tentar regularizar a produção de leite às necessidades do bebé o facto de tirarmos leite aumenta a produção, mas ou era isso ou desistia de amamentar. Cheguei a um ponto de rotura porque nunca pensei que ia ser tão difícil e por não me sentir preparada para tanta dificuldade. Afinal o mais difícil não era o parto? 

Para além de muito parva, outra característica que me define é a teimosia e depois de uma longa conversa com uma enfermeira decidi comprar a bomba e tirar o leite, foi o melhor que podia ter feito! Sentia as mamas muito mais confortáveis após tirar. As dores mantiveram-se mais uns tempos e usei os mamilos de silicone até ao mês e meio da Carolina, depois gradualmente fui tentando amamentar sem nada e consegui. Se não tivesse conseguido teria amamentado com os mamilos de silicone para sempre, embora os grandes defensores da amamentação digam que não deve ser feito!

A principal mensagem que eu quero passar é que eu consigo colocar-me no lugar das mulheres que deixam de amamentar, nada me poderia preparar para o que é a amamentação e deve ser isto que muitas mães sentem. Não seria pior mãe se tivesse realmente deixado de amamentar (como muitas pessoas gostam de apontar o dedo), tive apoio, fui persistente, chorei, tive medo da próxima mamada, quase que partia os dedos do meu marido de tanto que apertei sempre que a Carolina pegava, mas consegui. Acho que nunca estaremos preparadas a 100% para o que é a maternidade independentemente de tudo o que lermos, a frequência em cursos de preparação para a parentalidade e penso que a nossa preparação vai até ao parto e não para o que vem depois, pelo menos é assim que penso. O primeiro mês realmente é o mais desafiante!

O meu Kit de sobrevivência à amamentação

domingo, 4 de dezembro de 2016

3 meses de Carolina

A princesa fez ontem 3 meses. Sorri muito, já quer “falar”, adora que a chamem linda, chora quando nos sentamos com ela ao colo, adora andar ao colo connosco de pé para cuscar à vontade, segura a cabeça, já quer fazer a ponte (leia-se: arma-se em contorcionista para não a sentarmos no ovo ou na espreguiçadeira), é uma comilona e nota-se bem como já está mais crescida. 3 meses que passaram a correr, mas cheios de um amor inexplicável. Tantas vezes dou por mim a olhar para ela com a lágrima no canto do olho e a sorrir como uma parvinha. Ou quando estou a tentar adormece-la há horas e quando olho para ela, para ver se já está a dormir, dou por ela a olhar para mim e a sorrir. Assim não vale, como é que eu me posso chatear se ela está a sorrir, se fico toda derretida só de olhar para ela? Isto da maternidade tem muito que se lhe diga. Ficam aqui umas fotografias que tirei para marcar o momento.
Cucu mamã!

Deixa cá ver se isto tem leite!


sábado, 3 de dezembro de 2016

Realidades da maternidade #2 - Amamentar é difícil

Ah e tal amamentar é uma coisa natural, mas é uma naturalidade difícil e digo  por experiência. Quer dizer para além dos bebés não trazerem manual de instruções também não há uma enciclopédia sobre as dificuldades da amamentação e como superá-las. Um destes dias venho partilhar a minha experiência da amamentação e como a persistência me ajudou a estar a amamentar em exclusivo até agora.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Crónica de um grande cocó

Depois de ter feito um grande cocó em que sujei a roupa toda e ter deixado, também, um rasto no trocador a mãe ficou sem saber o que fazer. Sozinha, sem ajuda do pai, não conseguia preparar a água para o banho porque não tinha onde me deixar sozinha com todo aquele cocó. A mãe é brilhante é só o que digo! Como eu tinha que tomar banho ela levou-me toda nuinha para a casa de banho e enfiou-me dentro do lavatório onde me deu uma rica banhoca. Chapinhei muito, molhei toda a bancada, mas fiquei muito feliz e cheirosa.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Sair para jantar fora

Desde que a Carolina nasceu já fomos a dois jantares de aniversário e a um casamento, mas sair é sempre uma odisseia, até agora sempre com final feliz. 
Fase 1 - Carrinho não passa na porta do restaurante, tira ovo, fecha o chassi do carrinho, entramos no restaurante, abrir chassi, encaixar ovo. 
Fase 2 - Tirar uma cadeira da mesa, encaixar o carrinho o melhor possível, certificar que toda a gente passa e que não incomodamos ninguém, certificar que temos espaço para abanar o carrinho.
Fase 3 - Não há trocador na casa de banho nem espaço para tal? Não há problema! Abrir o trocador de viagem em cima de uma mesa, receber um olhar ameaçador de um dos empregados, fazer de conta que não vimos, trocar a fralda e guardá-la para colocar num caixote apropriado.
Fase 4 - Carolina cansa-se de estar no ovo. Tiramo-la, colocamos ao colo, colocar a chucha, conversar, cantar, fazer mil caretas e brincadeiras, ao final de 10 minutos já está farta. Mudar para o colo de outra pessoa, depois de rodados todos os colos possíveis entra o próximo passo: andar com ela ao colo para ela poder cuscar à vontade. Atenção às cadeiras, atenção às pessoas, atenção com os empregados de mesa.
Fase 5 - Jantar por turnos: ora o pai, ora a mãe, ora os amigos, ora os padrinhos, etc.. Jantar só com uma mão, importante escolher os pratos mais adequados tendo em conta este aspecto.
Fase 6 - Jantar concluído com sucesso, colocar bebé de novo no ovo, sair do restaurante, adormecer durante a viagem para casa.

sábado, 19 de novembro de 2016

Realidades da maternidade #1 - Dormir

Na verdade a realidade é não dormir ou não dormir como anteriormente! Toda a vida dormi como um anjo, até na gravidez fui daquelas sortudas que dormiu bem até ao ultimo dia. Agora desde há 2 meses que aprendi como viver a dormir pouco e atenção que eu sou enfermeira e trabalhava por turnos, em dois locais diferentes e acabei uma pós-graduação durante a gravidez. Numa noite do primeiro mês de vida da Carolina (depois de acordar algumas vezes) tive que abrir um pacote de toalhitas e não conseguia, tentei, puxei, fiz trinta por uma linha e tive que acordar o meu marido e disse-lhe: “não consigo abrir esta porra!”. Com um olho aberto e outro fechado o meu marido ficou a olhar para mim, tirou-me o pacote da mão e abriu-o. Agora vocês perguntam: mas os pacotes não têm uma abertura fácil? E eu respondo: pois! O que não sabem é que nós, pessoas com restrição do sono, queríamos (e conseguimos na verdade) abrir o pacote por uma das laterais porque naquele momento fazia todo o sentido. Claro que no dia seguinte de manhã foi uma risota a olhar para aquele pacote desfeito.

Apresentação

Casada há 2 anos. Mãe de uma menina há 2 meses. Uma gravidez santa pode-se dizer. Um final que eu não estava à espera e saiu-me uma cesariana na lotaria! Ao que parece não tenho uma boa bacia “parideira”. Dramas à frente…  Desde que entrei no clube das mães apercebi-me do tão desesperante pode ser cuidar de um bebé 24 sobre 24h e por isso, como boa parva que sou, tenho tornado os momentos menos bons em boas histórias para rir mais tarde. É isto que pretendo com o blog partilhar algumas das minhas melhores histórias sobre a maternidade e quem sabe alegrar o dia de quem lê.